Amigos da Educação
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
AS COMPETÊNCIAS DE LEITURA E PRODUÇÃO DE
TEXTO
A leitura é de suma importância para o aprendizado,
pois leva o leitor ao conhecimento do mundo e a aquisição de novos
conhecimentos. Ajuda também o aluno a aumentar o seu vocabulário e suas
expressões, envolvendo o leitor com idéias, as quais lhe darão enfoques
abrangentes para o conhecimento cultural do qual depende o seu progresso na
vida.
A leitura é um dos principais instrumentos para que
o indivíduo construa o seu conhecimento e aprenda a exercer sua cidadania. Acreditamos
também que a leitura é uma condição prévia para a escrita, e isto demonstra
também que o ato de ler deve ir além da leitura das letras, de palavras;
levando o indivíduo à leitura de mundo, do contexto cultural onde ele vive
possibilitando assim o desenvolvimento do senso crítico.
A proposta defendida por Freire (1993) uma educação
voltada para a transformação
respeitando o universo cultural dos alunos torna
nítida que deve-se ter sensibilidade e
respeito às origens, às necessidades de cada indivíduo e também a importância
da realização de um trabalho planejado com indicação de textos.
Segundo as orientações apresentadas pelos PCN, todo professor, independente da sua área de formação, deve ter o texto como instrumento de trabalho. Este, por sua vez, deveria ocupar lugar de destaque no cotidiano escolar, pois, através do trabalho orientado para leitura, o aluno deveria conseguir apreender conceitos, apresentar informações novas, comparar pontos de vista, argumentar, etc.
Dessa forma, o aluno poderá
caminhar adiante na conquista de sua autonomia no processo de aprendizado. No
entanto, o que se observa é que construir habilidades e competências que
envolvam a leitura e a produção textual é papel atribuído apenas e tão somente
aos professores de língua, limitando o espaço do texto na escola.
Este
trabalho de natureza qualitativo tem como objetivo analisar o processo de
ensino - aprendizagem de produção textual em uma turma de quarta série (quinto
ano) do ensino fundamental I, refletindo sobre a posição da professora em
relação ao desempenho comunicativo e escrita dos alunos. Focalizamos nossa
atenção nas condições de produções dos textos e escrita, observando as estratégias
que os alunos utilizam para desenvolver a sua capacidade de comunicar-se através
da escrita.
Observe
a seguir alguns erros e exemplos encontrados:
Integração dos saberes
da fala a escrita
|
||
Categorias encontradas
|
Ocorrências
|
Exemplos
|
Omissão do infinitivo verbal
|
12
|
Acorda, para, falta , lava, esta
|
Elevação das vogais e – i – do o-u
|
12
|
desperdicios ,previnir motivo
|
Aglutinação
|
7
|
tenque, porisso conteza,
Agente
|
Troca
do l
|
3
|
auternativas, fauta, causada
|
Outros casos
|
2
|
tá no está, hapita na lugar de apta
|
Analisamos os dados expostos referentes
aos alunos que desenvolvem habilidade e
competências e ao mesmo tempo apresentam
muita dificuldade ao escrever, os dados
comprovaram que são muitas
Os
alunos, na maioria das vezes desconhecem o fato de que a língua possui duas modalidades:
a oral e a escrita, cada modalidade possui suas próprias regras de realização e
suas especificidades, sendo apropriadas, portanto a uma determinada forma de
comunicação.
Observamos assim, a dificuldade do
discente para estabelecer relação entre a fala e a escrita. Para ele, é como se
estivesse utilizando duas línguas diferentes visto que organiza seu texto de
acordo com os princípios que norteiam a construção de textos escritos, no
entanto nele se encontram estratégias que são mais comuns na fala, por ser a
prática social e comunicativa mais utilizada no seu dia a dia. Desse modo
aspira desenvolvimento inspiratório e frustrador com o desempenho dos alunos no
que diz respeito às produções textuais.
Os educadores precisam quebrar o velho paradigma
no sentido de estruturar procedimentos metodológicos inovadores para facilitar
o ensino da língua portuguesa.
Entendemos que, a importância de
trabalhar com a oralidade de um lado porque o aluno já sabe falar quando chega
a escola, e por outro lado ele influencia diretamente a escrita nos primeiros
anos escolares o aluno entre para a escola com bom potencial lingüístico apenas
relativamente distante da norma oculta já que o oral é identificado com o
registro coloquial e não se trabalha o oral como culto sabemos no enteando que
esse potencial não é aproveitado pela a escola que chaga a descriminar é bom
lembramos que o mesmo considerando a escrita como um elemento de sobrevivência
da sociedade atual. Isso porque a oralidade nunca desapareça e vai continuar
sendo um instrumento usado como finalidade comunicativa e, enquanto prática
social próprio do ser humano, não será substituída por outro
principio cientifico. Porém estamos conscientes das dificuldades de
língua que trouxe de sua comunidade de fala. Sabemos que na sociedade o grupo
que é economicamente privilégio e detém o poder social distingue o dialeto
culto base para a linguagem escrita como forma usar a linguagem.
A escola apresenta como objetivo geral e norteador de todas as pleno
domínio dos recursos de leitura e escrita da língua portuguesa a fim de ampliar
sua capacidade comunicativa e sua percepção para varias possibilidades de
leitura do mundo em que se insere e como objetivo específicos identificar em um contexto os elemento da comunicação ,
identificar as funções da linguagem, utilizar o padrão culto da linguagem,
fazendo uso de normas gramaticas relacionada a ortografia e morfologia.
Esses objetivos
são comuns nas sereis iniciais são elaboradas as proposta específicos de cada
serie como conteúdo, competências, habilidade, estratégias carga horário e avaliação.
Interessa-nos em particular a proposto da serie do quinto ano visto em
analise-se o texto pertencente põe quatro competências, a saber, compreender e
usar a língua portuguesa como língua moderna geradora da organização do mundo e
da própria identidade, analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, recuperar
pelo estudo do texto literário as formas instituídas de conclusão do imaginário, considerar a
língua portuguesa como fonte de legitimação de acordo e condutas sociais e como
representação simbólica de experiências humanas.
É por inúmeras habilidades
entre elas: Reconhecer no texto as classificações preservada e divulgada.
Compreender e
identificar as classes de palavras relacionadas à categoria de pessoas no texto
reconhecer as regras gramatica da língua escrita.
A referido
proposta segue as orientações dos referenciais curriculares linguagens, códigos
e suas tecnologias elaboradas pela secretaria do estado de educação.
Assim de acordo
com a exposição acima a proposta do ensino de língua portuguesa para contemplar a mobilização de recursos linguístico considerados nesse contexto como a
ferramenta essencial para a produção do texto escrita, elemento central no
ensino salientando que ao longo da proposta a única referencia a oralidade esta
na habilidade cuja preocupação e a compreensão e produção de diverso gênero.
O currículo
escolar no novo
paradigma
O currículo
escolar representa a
caminhada que o
educando faz ao
longo de seus
estudos implicando tanto os
conteúdos estudados quanto
as atividades realizadas
na escola.um currículo
pode ser definido a
partir dos livros
didáticos que são
adotados para cada
série escolar ou
pode funcionar a
partir de algumas
diretrizes nacionais.
No Brasil , não
existe um currículo único
nacional , porém os
parâmetros curriculares nacionais
trazem como sugestão , uma forma
de definição das
disciplinas distribuições dos
conteúdos entre os
componentes curriculares. Devido
á um extenso
território e á desigualdade cultural ,política e social
do país nem
sempre os parâmetros
curriculares chegam ás
salas de aula.
A tradição
escolar sempre apresentou
as teorias do
currículo como algo
isolado e desprovido
das significações que pudesse contribuir
para o desenvolvimento das
capacidades intelectuais e
cognitivas de cada
aluno. O currículo escolar
era simplesmente considerado
como uma seriação
de conteúdos em
que cada unidade
escolar era estruturada
e detalhada de
acordo com as
exigências e normas
da instituição de
ensino, tendo como
características o bom funcionamento
de suas atividades
e pela forma
padronizada de se
trabalhar com a
educação e seus
alunos.
Dessa forma,
se a estrutura
planejada no início
do ano , a que
foi estabelecida no
projeto político pedagógico
de cada escola
estivesse sendo rigorosamente
obedecida, significava que o
plano curricular estava
sendo bem formado
e coerente , respeitando
as suas determinações.
Atualmente, as novas
teorias de currículo
escolar se apresentam
como um recurso ,
não de resistência mas
de acréscimo àquelas
já existentes e que buscam
dar conta de
um universo educacional
mais amplo. O
currículo escolar não
é portanto ,
o mesmo proposto
pela tradição escolar
, pode-se então
dizer que na
era da tecnologia
, o currículo
escolar se forma
a partir das
necessidades de cada
escola e de cada
aluno.
Neste sentido,
o currículo escolar
passa a ser
definido como todas
as situações vividas
pelo aluno dentro
e fora da
escola ,seu cotidiano,
suas relações sociais
e as experiências
de vida acumuladas
por esse aluno
ao longo de
sua experiência , as
quais contribuem para a
sua formação.
O processo de
aprendizagem não deve permanecer preso ao currículo escrito que por estar
ligado á tradição limita a aproximação entre educação e realidade. E impede que
s escolas usem a autonomia para, romper com a organização do currículo por
disciplinas que inibem quais quer movimento de inovação.
A escola
não pode esquecer
que quando os
alunos chegam, eles
já possuem uma
história de vida ,
recebem freqüentemente influências
fora da escola
, apresentam um
comportamento específico do
ambiente de origem
. Todas essas características dos alunos
integram elementos básicos
que auxiliam na
formação do currículo.
Nota-se que ,
falar de
currículo escolar é
falar também na
vida do aluno
e da escola
em constante ação
,ou seja, educandos e
educadores , constroem e
formam ,através do
processo de valorização
e de cotidiano
que vivenciam o
currículo ideal para
o desenvolvimento de
habilidades necessárias para
o desempenho educacional
dos alunos. Acredita-se que
as relações sociais
, as trocas
de experiências e
o cotidiano formam
um conjunto de
fatores que garantem
a formação de
um currículo escolar
que busca integrar
a vida escolar
à vida social.
quinta-feira, 13 de dezembro de 2012
Sequencia Didática de Matemática
SEQUÊNCIA DIDÁTICA
*CONTEÚDOS:
-Idéia de quantidade
-Seqüência numérica
-Noção de dia, mês e ano
*OBJETIVOS:
-Relacionar o numeral a
quantidade
-Reconhecer a manhã, a tarde e a noite
-Identificar os dias de semana
-Perceber como o mês é formado
-Compreender o ano como o conjunto de
meses
*ANO:
-Educação Infantil ( grupo 04 )
*TEMPO ESTIMADO:
-Dois meses
*MATERIAL NECESSÁRIO:
-Cartolina
-Papel crepom
-Papel ofício
-cola
-figuras -Hidrocor
-Tesoura -Duréx -Lápis de cera
-E.V.A -Régua -Palitos de
fósforo
*DESENVOLVIMENTO:
Dispor a classe em semicírculo, proporcionando um ambiente agradável
e estimulador para uma conversa informal, possibilitando que os alunos relatem
de forma descontraída e espontânea o que fazem durante o dia e durante a noite.Distribuir folhas de
papel ofício e propor que desenhem como o céu fica durante o dia e durante a
noite.
Para
que no decorrer das atividades possam construir a idéia de como se forma a
semana, o mês e o ano, desenvolvendo gradativamente a noção de tempo.
4
1ª etapa
Expor as figuras do sol e da lua
relacionando-os aos desenhos elaborados anteriormente, enfatizando que o dia
termina a noite e começa outro dia quando o sol aparece novamente.
2ª etapa
Confeccionar quatro cartazes contendo os
nomes dos dias da semana, ressaltando a sequencia numérica de um a sete.
Conversar com os alunos sobre as atividades que realizam durante a semana,
estimulando a identificar os dias que vão à escola (colando a figura de um
lápis) e no sábado e domingo (colem a figura de um sorvete).
3ª etapa
Reforçar a sequencia numérica de um a
sete, propondo que contem no cartaz quantos dias tem a semana. Organize os
quatro cartazes elaborados no decorrer do mês, levando-os a compreender que os
quatro cartazes, ou seja, as quatro semanas formam um mês e que cada um tem seu
nome (janeiro, fevereiro, março, abril, maio, junho, julho, agosto, setembro,
outubro, novembro e dezembro).
4ª etapa
Dividir a turma em doze duplas, onde cada
dupla receberá uma placa com o nome do respectivo mês (de cores diferentes).de
acordo que forem chamados (pelo nome do mês) deverão dar um passo a frente,
facilitando assim a compreensão da formação de um ano.
5ª etapa
Distribuir seis calendários e logo após
separar o grupo dos meninos (que terá apenas um calendário) e o grupo das
meninas (que terá cinco calendários).
O grupo dos meninos representará os meses e
colará palitos em forma de x em oito meses.
O grupo das meninas representará os anos
colando palitos em todos os cinco cartazes.
Para finalizar a professora perguntará: -
Que cartaz tem mais palitos? Possibilitando o reconhecimento da diferença
relativa à quantidade entre oito meses e um ano.
AVALIAÇÃO:
A
avaliação será de forma sistemática e ocorrerá ao longo de todo o processo de
aprendizagem. Levando em conta os conhecimentos prévios, possibilitando que o
educando solucione situações-problemas no seu dia-a-dia.
BRINCADEIRAS NA
EDUCAÇÃO INFANTIL
*CARACOL DE
NÚMEROS
Objetivo:
-Memorização
dos números de zero a oito.
-Trabalhar
com sequencia numérica.
-Estabelecer
regras.
-Trabalhar
com psicomotocidade (equilíbrio e saltos ).
Material:
-Giz
-Pedrinhas
ou saquinhos de areia
Preparação:
-Organizar
a turma em fila
Desenvolvimento:
-
Desenhar o caracol no chão, dividi-lo e numerá-lo de zero a nove.
-O
jogador lançará a pedrinha no número um (seguir a sequencia numérica) onde não
poderá ser pisado saltando para as demais casas.
-Quem
pisar na casa que estiver a pedrinha passa a vez.
DOMINÓ MATEMÁTICO
Objetivo:
-Relacionar
a quantidade ao número.
-Desenvolver
o raciocínio.
-Estimular
a atenção
-socializar
Material:
-Papel
dupléx
-Hidrocor
Preparação:
-Confeccionar
vinte retângulos (fazer uma linha no meio) e escrever em um dos lados números e
do outro bolinhas (representando quantidade).
-
Disposição em círculo de testa(virados para o centro)sentados no chão.
Desenvolvimento:
-Distribuir
as cartelas entre os participantes, um dos jogadores iniciará a brincadeira
colocando uma peça no centro e os demais deverão observar o numeral e quantidade
que se encaixa corretamente, passando a vez para o colega do lado.
BINGO
NUMÉRICO
Objetivo:
-Memorização
dos números
-Estimular
o raciocínio
-Desenvolver
a atenção
-Obedecer regras
-Percepção
visual
Material:
-Cartolina
-Régua
-Hidrocor
Preparação:
-Confeccionar
cartelas de cartolina com números variados e pequenos círculos.
-Organizar
os alunos em círculo de testa (virados para o centro).
Desenvolvimento:
-Distribuir
uma cartela para cada dupla.Um único aluno ficará com o saquinho contendo os
pequenos círculos(numerados).
-Com
a ajuda da professora, este falará o número sorteado e os demais observarão a
sua cartela, aquela dupla que tiver o número sorteado receberá a bolinha marcando a cartela.
-Quem
primeiro completar a cartela ganha o jogo.
JOGO DA MEMÓRIA
Objetivo:
-Estimular
a atenção
-Desenvolver
o raciocínio
-Fixar
noção de sequencia numérica
-Estimular
a observação
Material:
-Papel
duplex
-Hidrocor
Preparação:
-Elaborar
fichas com os nomes dos dias da semana e os numerais de um a sete.
-Organizar
os participantes sentados no chão em círculo.
Desenvolvimento:
-Organizar
as fichas no centro do círculo, virados para baixo.
-Um
participante escolherá duas fichas tentando formar o par, se encontrar joga
novamente, caso não forme o par possa a vez.
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